Estou pensando em fugir com o circo. Sou bem flexível, fiz anos de ginástica olímpica, acho que não teria problema em conseguir um bico de assistente de picadeiro ou contorcionista em alguma Caravana Rolidei de passagem por São Paulo. Superpiruetas, ultrapiruetas, bravo, bravo. Assim resolveria de vez a minha irremediável inaptidão para a vida cotidiana. Como disse a Clarice Lispector, “O que me mata é o cotidiano. Eu queria só exceções”.
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O problema é ter um cotidiano de piruetas. Diria que é no mínimo mais insalubre.
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