domingo, 14 de março de 2010

Curtas at random


Sentimentos mistos sobre o novo projeto gráfico do Estadão. Nem tanto pelo layout, mas sim pela escolha das cores dos títulos. Rosa e roxo para o Caderno 2? Nem a Barbie usaria.

I don’t like my boat to be rocked. Vou ter que me acostumar a ler a coluna da Dora Kramer na horizontal.

Esse Marcos Vilaça da ABL continua queimando o filme (comigo) a passos largos. Tudo bem que a ABL é uma entidade particular que não precisa se justificar, mas adotar postura de nobreza inglesa “Não sei quanto rendem os aluguéis. Não é muito. Só dá para o feijão com arroz” é no mínimo ridículo, considerando que a estimativa com aluguéis é de R$3,5 milhões por mês. Mas o melhor comentário no Estadão de hoje foi “A ABL hoje é a principal grife cultural do País. Não há nada que tenha a sua importância”. Não sabia que a ABL tinha virado uma instituição de nicho focada no mercado de alto luxo.

E tem um artigo interessante na Vanity Fair de março sobre “the internet’s next big thing” (“Ringside at the web fight”). “The internet, with a flat hierarchy, cheap distribution, and virtually no production barriers, lets people express themselves more naturally. We’ve collaborative animals, it turns out, and joyful amateurs, interested more in entertaining and informing ourselves than in being entertained and informed by professionals” é uma teoria simpática.

Gostei muito do filme “Segredo dos seus olhos”. Além da ótima direção, roteiro, trilha sonora, fotografia etc, etc, tem também o fator Argentina que não dá para deixar de fora. Se fosse feito no Brasil se chamaria "Esposito e a Esfinge".

O desenho foi feito pelo meu filho, dois anos e meio. High expectations.

:-)

Laura

3 comentários:

  1. LL, ABL: siglas.

    Mas a segunda não é levada muito a sério: nem grife, nem grifo.

    O segredo dos seus olhos é argentino dos pés à cabeça. Diria Borges: tem o pudor e a reticência de se revelar, de dizer o que é, mas todos entendem de onde e a que veio.

    Beijos!

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  2. É isso mesmo. Fiz até um exercício para ver se o filme cabia na Suêcia ou algo do gênero, mas não rolou. Obrigada pela visita. :-)

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  3. Não acreditei também quando li essa expressão, "grife cultural". Foi patético.

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