quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

É ruim mas é bom


Toda vez que faço shiatsu saio da sessão curada da dor A e já com as dores B e C dando os primeiros sinais de vida. Ontem, entre xingamentos mentais envolvendo hashis, olhos e a família da massagista, cheguei a conclusão que a técnica não passa de uma estratégia ilusio-relativista nipônica de fidelização de clientes. O truque é primário: quanto mais tensos ficarem os outros 649 músculos do corpo do massageado, menos importante fica a dor inicial e também maiores as chances de um desses 649 músculos ir à falência. Pronto, simples como fazer mágica descalço no farol (favor não confundir com a escola clássica de malabares com limão). E como de masoquista todo mundo tem um pouco, ninguém reclama e o negócio prospera (e eu acabo sempre marcando outra sessão para a semana seguinte).

Laura

Um comentário:

  1. Antes de comida, antes de amigos, antes de parentes e respeito humano, eu gosto de massagem. É simplesmente a melhor coisa que já inventaram. E dói, mas é uma dor deliciosa. No pé, por exemplo, todo mundo tem um pontinho que dá uma dor deliciosa.

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